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08 de dezembro de 2025

Como fazer avaliações mais inteligentes para construir times de alta performance

Como avaliações de performance inteligentes podem transformar o seu time — e, consequentemente, o resultado das suas unidades

– PARA LIDERANÇA

No universo das franquias, onde cada unidade depende diretamente da qualidade da execução, um time bem treinado e comprometido faz toda a diferença. E um dos instrumentos mais eficientes para desenvolver pessoas — e, por consequência, melhorar resultados — é a avaliação de performance.

John Tschohl, fundador e presidente do Service Quality Institute e um grande especialista em atendimento ao cliente, reforça: avaliações inteligentes não servem apenas para medir desempenho. Elas funcionam como um verdadeiro mapa de crescimento — para o colaborador, para o gestor e para toda a empresa.

A seguir, adaptamos as principais recomendações de Tschohl, publicadas pelos organizadores da Multi-Unit Franchising Conference, para a realidade dos franqueados brasileiros.

1. Prepare o terreno: clareza evita ansiedade e eleva o nível da conversa

Nada de avaliações feitas “de última hora”. Defina um horário específico, avise com antecedência e deixe claro o que será discutido.

O colaborador também deve se preparar: peça uma autoavaliação por escrito. Isso ajuda a entender como ele se percebe, onde acredita que entrega mais e onde enxerga pontos de melhoria.

Oriente-o a refletir sobre:

  • relacionamento com clientes;

  • colaboração com colegas;

  • resultados entregues;

  • obstáculos que enfrenta no dia a dia — e como você poderia ajudar a removê-los.

2. Chegue pronto: avaliações boas exigem memória e método

Antes da conversa, revise suas anotações anteriores, registros de desempenho, ocorrências importantes (positivas e negativas) e metas estabelecidas no passado.

Segundo Tschohl, os critérios mínimos de avaliação devem incluir:

  • confiabilidade;

  • hábitos de trabalho;

  • iniciativa;

  • domínio técnico;

  • comprometimento com o negócio;

  • atitude com clientes e colegas.

Com base nisso, elabore seu parecer e compartilhe-o com o colaborador antes da reunião. Assim, todos chegam sabendo o que esperar e o processo fica muito mais transparente.

3. Durante a avaliação: foco absoluto no ser humano à sua frente

Desligue o celular. Avise a equipe para não interromper. Esse momento é valioso demais para ser dividido com outras tarefas.

Demonstre, com atitudes, que a pessoa diante de você é importante — porque é. No franchising, cada funcionário que evolui impacta diretamente a experiência do cliente e, portanto, o desempenho da unidade.

4. Construa o plano junto com o colaborador — não imponha

Avaliação não é sermão, não é bronca e não é monólogo. É conversa. E, sobretudo, parceria.

Pergunte:

  • Como você acha que pode melhorar?

  • O que você precisa de mim para entregar mais?

  • O que eu, como gestor, posso fazer melhor para ajudar você a crescer?

O objetivo é que o colaborador saia da reunião engajado e comprometido, não apenas consciente das metas.

Quando a pessoa participa da criação do plano, as chances de execução aumentam exponencialmente.

5. Avaliações devem ser frequentes — e não apenas formais

Avaliar uma vez por ano não funciona. Os times precisam de feedback constante.

Avaliações regulares:

  • reforçam que a empresa valoriza as pessoas;

  • evitam surpresas desagradáveis;

  • encurtam o ciclo de aprendizado;

  • colocam todos na mesma direção.

E, como destaca Tschohl: quando seus funcionários crescem, seu negócio cresce junto.

Hábitos para adotar:

  • Agende avaliações com antecedência — sempre: Crie o hábito de marcar avaliações com data, hora e pauta clara. Isso reduz ansiedade, aumenta a qualidade da conversa e prepara melhor o colaborador para refletir sobre seu desempenho.
  • Faça registros contínuos de performance: Anote boas práticas, desafios e situações relevantes ao longo das semanas. Esse hábito evita avaliações baseadas em memória recente e permite conversas mais justas e construtivas.
  • Transforme a avaliação em diálogo, não em diagnóstico: Entre na reunião disposto a ouvir. Pergunte como o colaborador se vê, o que precisa para evoluir e como você, como gestor, pode apoiá-lo. Co-criar o plano faz toda a diferença na execução.
  • Dê feedbacks curtos e frequentes — não espere a avaliação formal: Crie um ritmo de conversas breves sobre evolução, ajustes e boas práticas. Pequenas correções no caminho evitam grandes problemas e aceleram o crescimento do time.

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Autor(a)

Editor CommUnit

Equipe de jornalistas e colaboradores internos da CommUnit

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